Após atividades múltiplas em Brasília, nos dias 7 e 8 de novembro, no Conselho Federativo Nacional, da Federação Espírita Brasileira, Divaldo desembarcou, em Foz do Iguaçu, para proferir conferência no Centro de Convenções do Hotel Recanto Cataratas, às 20h.
O evento foi promovido pela 13ª URE - União Regional Espírita, com apoio da FEP - Federação Espírita do Paraná, representadas pelas lideranças espíritas locais e pelo Presidente da FEP, Luiz Henrique da Silva. Entre as mais de duas mil e quinhentas pessoas presentes se encontrava uma caravana de quase setenta espíritas do Paraguai.
Divaldo Pereira Franco, abordando o atualíssimo tema O sofrimento perante o Espiritismo, principalmente pelo momento conturbado que passa o País e mundo, de forma geral, discorreu sobre Mohandas Karamchand Gandhi, Albert Einstein e grandes sábios da Humanidade, culminando com Jesus, o maior vulto da História da Humanidade, na assertiva de Ernest Renan, que dividiu a História em antes e depois dEle, que falou e exercitou o amor como ninguém.
Discorrendo sobre as qualidades do amor, o Semeador de Estrelas afirmou, com base em estudos, que quem ama não adoece. Pode sofrer acidentes fisiológicos, ou problemáticas de saúde, porém, não é doente. Ter doença é um fenômeno normal, ser doente é patológico.
O sofrimento existe, afirmou, porque as criaturas humanas fazem jus a ele, em virtude de seu descumprimento aos postulados divinos. De acordo com Carl Gustav Jung é necessário que o ser humano atinja o estado numinoso, a plenitude. O sofrimento é uma consequência do não amor. É fundamental que os indivíduos se doem, que sejam abnegados, solidários, que desenvolvam a compaixão e o sentimento do perdão.
Com base no livro Estes dias tumultuosos, do Pastor anglicano, de origem holandesa, Pierre Van Paassen, Divaldo Franco narrou a instigante e comovente história de Ugolin e sua irmã Marie, transcorrida na Normandia e em Paris. (Essa fenomenal história está registrada no livro Divaldo Franco e o Jovem, da editora LEAL).
Finalizou com o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, sendo efusivamente aplaudido de pé, estendendo-se os aplausos por instantes.
Paulo Salerno.
Em 10.11.2015.