Na radiante manhã de 17 de outubro [2015], o Encontro Fraterno com Divaldo Franco teve continuidade com o tema: O Ser Humano e a Natureza. O momento artístico esteve sob a responsabilidade do violoncelista Diego Carneiro Oliveira e do barítono Maurício Virgens.
O trabalho desenvolvido por Divaldo foi dedicado a Francisco de Assis, Benfeitor da Humanidade. A homenagem visou destacar tudo o que Francisco de Assis representa para os cristãos, todo o seu trabalho em favor das criaturas de Deus, da natureza, a Jesus e a Deus, bem como pela sua expressão maior, o amor.
Para a sequência do tema, apresentaram-se os psicólogos Marlon Reikdal e Cristiane Beira. Marlon discorreu sobre o cultivo das emoções, particularmente sobre a projeção como impedimento para o amor ao próximo.
Cristiane Beira reforçou a máxima de Jesus de se amar a Deus e ao próximo, tanto quanto se possa amar. A proposta é deixar o ranço do passado, das próprias iniquidades, e assumir a realidade do que realmente se é.
Em noite agradabilíssima, e estando todos reunidos no Salão de Eventos Garcia D’Ávila, Giovana e Priscila Beira, acompanhadas pelo pianista Mateus, interpretaram belas melodias. Foram momentos de puro encantamento.
Divaldo, inspirado como sempre, apresentou uma perfeita descrição física e social de Francisco de Assis, Benfeitor da Humanidade.
Com sua magistral interpretação e riquíssimos comentários, declamou o poema, Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis:
Altíssimo e Onipotente Bom Senhor
Teus são os louvores, a glória, a honra e toda a bênção.
A Ti somente, Altíssimo, eles convêm
E nenhum homem é digno de Te imitar.
Louvado sejas, meu Senhor, com todas as Tuas criaturas
Especialmente o senhor irmão Sol
O qual faz o dia e por ele alumia.
E ele é belo, radiante, com grande esplendor de Ti.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã Lua
Pelas estrelas que no céu formaste-as claras, preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento
Pelo ar, pela nuvem, pelo sereno e todo tempo
Pelo qual dá às Tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água
A qual nos é muito útil, úmida, preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo
Pelo qual iluminas a noite, ele é belo robusto e forte
Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra
A qual nos sustenta, governa e produz diversos frutos, flores coloridas e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a morte corporal
Da qual nenhum vivente pode escapar.
Bendito aquele que se encontra na Tua Santíssima Vontade
Ao qual a morte não fará mal.
Louvai e bendizei o meu Senhor
Agradecei e servi com grande humildade.
Divaldo Franco finalizou o belo trabalho com um momento de visualização.
Paulo Salerno.
Em 22.10.2015.